quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Não foi falta de amor / Poema MIL.


Não foi falta de amor
Não foi por falta de amor
Que te deixei e tomei outro rumo
Foi por amor mesmo e convicção
De que o amor não paga penitências
Quando não há mais objetivos em comum
E o mínimo de bom senso numa relação
Quando divergentes se tornam os mundos
Não há mais porque e sentido algum
De caminhar lado a lado, de seguir juntos
Quando o amor se transforma em agressão
Cobranças, mal entendidos e ciúmes
É impossível navegar nas mesmas águas
E compartilhar dos mesmos sonhos
Não foi por falta de amor
Que te deixei e tomei outro rumo
Foi por amor mesmo e convicção
De que não deveria pagar penitências
Nas tuas teorias e preconceitos
Nas tuas manias e inconsciência
Exigindo de mim o ser perfeito
Foi por amar a mim mesmo
Que parti em busca do Olimpo
E dizer que o teu orgulho
Não permitiu o mais simples
Apenas dizer “Eu te amo”
E quando disse, anos depois
Era muito tarde, tarde demais!
Maria Iraci Leal_MIL
27/11/2011
POA/RS/ Brasil
Ó trabalho “Não foi falta de amor" de Maria Iraci Leal
foi licenciado com uma Licença Creative Commons
Atribuição-Não Comercial-Sem Derivados 3.0
Não adaptada   




Salvemos a poesia / Poema MIL.


“Salvemos a poesia”
O poeta é um canal de sentimentos
A poesia um meio de descrevê-los
O poeta tem a missão de levar o bem
Espargir a paz e a harmonia
“Que a poesia
Não se perca em idiossincrasias
Seja usada como instrumento
De desarmonia e antagonismo
Seja sempre sentimento de amor
Enlevo, graça e encantamento
Lágrima de dor que pede afago
Transmutação que pede carinho
Mensagem de luz que leva energia
Aos corações sedentos de alívio
Se defrontar-se com versos
Contrários aos princípios da paz
Por favor, vire a página
Salvemos a poesia!
Maria Iraci Leal/MIL
23/01/2012
POA/RS/Brasil
Ó trabalho “Salvemos a poesia" de Maria Iraci Leal
Foi licenciado com uma Licença Creative Commons
Atribuição-Não Comercial-Sem Derivados 3.0
Não adaptada   

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Coração Cigano / Poema MIL.


CORAÇÃO CIGANO 

Cuidado, muito cuidado 
Não pisoteies o meu coração 
Não mates a ternura depositada 
Não maltrates a minha emoção 
Meu sentimento é cigano 
Não suportaria a traição 
Por Deus e por Santa Sara 
Não me coloques na tua prisão 
Se andarmos de mãos dadas 
Não interpretes os meus atos 
Segundo a tua cultura 
Conforme tuas convicções 
Nem exijas de mim 
Aquilo que não farias 
Não me exijas a perfeição 
Eu sou como um clarim 
De som agudo e penetrante 
Que anuncia a alvorada 
A liberdade de andar ao vento 
Entre os lírios e jasmins 
Lembras que venho de outro chão 
Onde a vida não está nos livros 
E sim na empatia e no abrigo 
Que une uma nação 
Se somos diferentes 
E a vida nos coloca frente a frente 
Temos que andar sem correntes 
Cada um sendo o que é 
Se querendo como irmãos! 

Maria Iraci Leal_MIL 
08/12/2011 
POA/RS/Brasil 
Música: Entre Tú Y Yo,hay Algo Más Que La Ilusión ...(Luis Fonsi)

Lua dos amores / Universo de fulgores / Poema MIL


domingo, 1 de janeiro de 2012