sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ecos do infinito/poema MIL

ECOS DO INFINITO

Insana eu seria se não tivesse consciência
Da vida, da natureza e do meu semelhante
Porém eu creio nem sempre ter sido assim
Ecos do infinito invadem a mente, são parlantes
Declaram-se e as transgressões sem fim
Que penalizam viver neste inferno sofrido
No tempo deste tempo em que tudo tem fim
Nada dura e, tudo é rapidamente consumido
É extremamente difícil viver entre dois mundos
O que é real e palpável, perigoso e mortal, finito
E o imaterial que se denuncia abrindo cortinas
No silêncio que habita, entra sem pedir licença
Mas radiantes e amigos que mesmo na distância
Visitam e habitam o silêncio... Ecos do infinito
Se sente de alguma forma que é real
Imagens esfumaçadas, outras bem claras, em HD
Cenas de vidas passadas trazendo os amores antigos
E o sentimento de reclusão, de prisão neste orbe insano
Em que muitas vezes falta-nos o alento, fé e coragem
E desejo de fugir deste castigo sentenciado
Evaporar-se desta terra de ninguém, do mal
O jardim galáctico do egoísmo, do sadismo e agonias
Do horizonte emanam preces para que não se desista!
Vivam no corpo humano, sendo firmes no ideal
Vivam as experiências boas ou más, todos os sonhos
Finda a sentença, haverá de elevar-se a consciência
Haverá de florescer no amor total e incondicional
Missão cumprida... Está na hora de voltar pra casa!

Maria Iraci Leal_MIL
25/09/11/POA/RS/Brasil







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